(...)
(A vida cai morta. Assim que a Vida cai, entra pela porta do berço o Mordomo, que se vai prostar à porta da tumba, fazendo repetidas reverênciasm quando a Morte, arrastando a Vida, abandornar a cena)
MORTE
Vês como falham os projetos fúteis,
Que, por vaidade, disseste ter feito?
Não têm base, grandezas inúteis,
Caem por si: só eu as aproveito.
(A Morte leva a Vida de rastos pela porta da tumba, desaparecendo ambas da cena. O Mordomo dirige-se então para a porta do berço, dando entrada, com repetidas vénias, à Vida Útil)
VIDA ÚTIL
Sou a verdadeira vida,
Limpa, sem hipocrisias,
Completamente despida
De sofismas, fantasias,
Pelas quais fui impedida
De melhorar nossos dias.
(reparando no Mordomo)
Você, que faz?...
MORDOMO
(enfático)
Cumprimentos,
Vénias e mais cortesias;
Conforme as categorias;
Assim faço os cumprimentos.
VIDA ÚTIL
Mas quem é? Aguarda alguém?
MORDOMO
Sou o preconceito, eu...
VIDA ÚTIL
(interrompendo)
Siga, que também morreu,
Já não faz falta a ninguém,
Vá atrás da vida morta.
(o Mordomo procura sair pela porta do berço, mas a Vida Útil opõe-se, indicando-lhe a porta da tumba)
Saia por aquela porta,
porque é inútil também.
(o Mordomo sai então pela porta da tumba, muito abatido)
Viram como sucumbiu?...
A vida dos artíficios,
Das ilusões e dos vícios,
Como era falsa, caiu.
Há-de cair, recair,
Até se regenear,
Para que possa ficar
Como há-de ser no porvir.
Eu sou a vida a seguir,
Escola da humanidade;
Sou aquilo que a vaidade
Não conseguiu destruir.
Sou a vida; vou seguindo
Com vontade e persitência,
Aos vindouros transmitindo
Todo o bem quanto a ciência
P'ra o mundo for produzindo.
CAI O PANO
(A vida cai morta. Assim que a Vida cai, entra pela porta do berço o Mordomo, que se vai prostar à porta da tumba, fazendo repetidas reverênciasm quando a Morte, arrastando a Vida, abandornar a cena)
MORTE
Vês como falham os projetos fúteis,
Que, por vaidade, disseste ter feito?
Não têm base, grandezas inúteis,
Caem por si: só eu as aproveito.
(A Morte leva a Vida de rastos pela porta da tumba, desaparecendo ambas da cena. O Mordomo dirige-se então para a porta do berço, dando entrada, com repetidas vénias, à Vida Útil)
VIDA ÚTIL
Sou a verdadeira vida,
Limpa, sem hipocrisias,
Completamente despida
De sofismas, fantasias,
Pelas quais fui impedida
De melhorar nossos dias.
(reparando no Mordomo)
Você, que faz?...
MORDOMO
(enfático)
Cumprimentos,
Vénias e mais cortesias;
Conforme as categorias;
Assim faço os cumprimentos.
VIDA ÚTIL
Mas quem é? Aguarda alguém?
MORDOMO
Sou o preconceito, eu...
VIDA ÚTIL
(interrompendo)
Siga, que também morreu,
Já não faz falta a ninguém,
Vá atrás da vida morta.
(o Mordomo procura sair pela porta do berço, mas a Vida Útil opõe-se, indicando-lhe a porta da tumba)
Saia por aquela porta,
porque é inútil também.
(o Mordomo sai então pela porta da tumba, muito abatido)
Viram como sucumbiu?...
A vida dos artíficios,
Das ilusões e dos vícios,
Como era falsa, caiu.
Há-de cair, recair,
Até se regenear,
Para que possa ficar
Como há-de ser no porvir.
Eu sou a vida a seguir,
Escola da humanidade;
Sou aquilo que a vaidade
Não conseguiu destruir.
Sou a vida; vou seguindo
Com vontade e persitência,
Aos vindouros transmitindo
Todo o bem quanto a ciência
P'ra o mundo for produzindo.
CAI O PANO